terça-feira, 12 de outubro de 2010

LÚCIO PACKTER APONTA CAMINHOS E CONCEITOS DA FILOSOFIA CLÍNICA

'Não lidamos com sintomas sem a pesquisa profunda das causas. Seria como dar antitérmicos para debelar uma febre negligenciando a infecção que a está causando; contraproducente e eticamente perigoso. Muitos dos meus colegas médicos, psiquiatras, psicanalistas e psicólogos têm se aproximado da Filosofia Clínica. Boa parte considera que a Filosofia Clínica possa trazer respostas pertinentes a temas intrincados, como a própria máscara do sintoma, que para o filósofo tem de fato outras propriedades. Isso porque às vezes mascarar o sintoma pode ser simplesmente a resposta a uma questão existencial. O que diferencia a Filosofia Clínica dos tratamentos tradicionais é o uso da historicidade, da lógica formal, da epistemologia e da fenomenologia como métodos e fundamentação. Isso implica na ausência de concepções de normalidade e patologia, de tipologias, de procedimentos clínicos a priori.'
Leia a entrevista completa do criador da Filosofia Clínica em PÁGINAS, ao lado.

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